Meio ambiente na pauta dos BRIC

Dated Published: February 2008

Pesquisadores reunidos em seminário discutem moeda e desenvolvimento sustentável

As novas tecnologias devem liderar as negociações entre os países do BRIC - Brasil, Rússia, Índia e China - na busca pelo desenvolvimento com redução de carbono e aumento de energias não-fósseis renováveis, hidrelétrica, eólica, solar e biocombustíveis. A moeda de trocas comerciais também deve passar por mudanças, pois a crise internacional que começou em 2008 nos países desenvolvidos vem mostrando que é difícil uma reversão capaz de fortalecer o dólar.

A tônica permeou todas as palestras realizadas no primeiro dia da Cúpula BRIC de Think Tanks: O papel dos BRIC na transformação global após a crise econômica. O seminário, que aproveita a oportunidade da cúpula dos chefes de Estado e de governo dos países que compõem o BRIC - nesta sexta-feira em Brasília -, é promovido pelo Ipea e pelo Ministério das Relações Exteriores.

O evento é organizado pela Diretoria de Estudos e Relações Econômicas e Políticas Internacionais (Direpi). Nesse primeiro dia, os pesquisadores desses países mostraram números que sustentam a importância da previsão de um dos maiores bancos de investimento do mundo, o Goldman Sachs, de que o Produto Interno Bruto (PIB) do BRIC poderá representar o dobro do PIB dos países que hoje dominam o cenário mundial - Estados Unidos e os da União Europeia.

Os dados mostraram também que caberá à China comandar as transformações mundiais para uma nova governança global baseada na sociedade do conhecimento. Além de liderar o comércio de manufaturados, esse país asiático vem capitaneando avanços tecnológicos que serão fundamentais em negócios futuros de biotecnologia, energia nuclear e de monitoramento de reflorestamento e florestamento.

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